
Se estas forem efectuadas em Hospitais privados, obviamente tudo se paga, até um agrafe. Mas, nos hospitais públicos através do Serviço Nacional de Saúde é gratuito. Só temos que pedir ao nosso médico de família que nos encaminhe para uma consulta de obesidade. Ele fá-lo internamente e, o hospital distrital chama-nos para a primeira consulta. No meu caso específico, demorou cerca de um mês e meio até chegar a data da primeira consulta que aconteceu em Julho de 2009.
Depois, seguem-se os exames pedidos, incluindo endoscopia (blhaccc) e consulta com o psicólogo e, se tudo estiver bem, é marcada a cirurgia. Agora... o operador diz e, bem, que não se está a tratar da obesidade recente, está a tratar-se da obesidade de 20, 30 anos, daí as listas de espera serem, em muitos casos, longas. A minha espera foi desde Julho/09 a Fevereiro/10, já contando com as épocas festivas e greve dos enfermeiros, etc. que sempre ajudam a atrasar um pouco mais. No caso da banda gástrica a lista é menor que no bypass que é uma cirurgia mais recente, e mais demorada. O médico deu-me a escolher entre uma e outra, frisando sempre que com ambas se perde peso de igual forma, só que com a BG o processo é mais lento mas a eficácia é igual. Contudo o Bypass é mais perigoso digamos e, irreversível. Ou seja, disse-me o operador, se não estou em erro, que a cirurgia cumpre o seu objectivo, quando conseguimos perder cerca de 30% do peso ideal. Depois se queremos mais e mais ou se conseguimos já é outra questão.
A Obesidade é uma doença crónica, mas tem tratamento.
De maneiras que somos nós que temos que dar o primeiro passo.
Força gente!
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